FORMAÇÃO DIOCESANA PARA CATEQUISTAS NOVOS
ESPIRITUALIDADE DO CATEQUISTA
Diocese de São Miguel Paulista
Centro Diocesano de Catequese
Porque tanta insistência sobre o ser discípulos, sobre adesão pessoal a Jesus? Porque a Igreja, mais que uma organização, é um “organismo”, quer dizer ela nasce de uma relação interpessoal com Cristo, e vive e se sustenta somente por esta relação vital com ele. Daí a importância da catequese enquanto educação da fé que confirma e faz crescer a adesão á pessoa e à mensagem de Jesus. Só uma Igreja de discípulos tem sentido.
Para indicar a prioridade de “fazer discípulos”, podemos lembrar uma passagem significativa de São Paulo. Diante da divisão que reinava na Comunidade de Corinto, onde cada um se gloriava por ter sido batizado por Pedro, Paulo, Apolo, o apóstolo faz questão de afirmar: “Dou graças a Deus por não ter batizado nenhum de vós” (1Cor 1,14). Isso deixa claro que o batismo é em vista da adesão (ser discípulo) a Jesus.
A nossa ação pastoral deve ser conduzida e iluminada por esta vontade-missão que Jesus confiou à Igreja: fazer discípulos.
Devemos ter claro e devemos deixar claro para os pais, e dizê-lo com todas as letras, que o importante na nossa ação evangelizadora, catequética, litúrgica, sacramental é, sobretudo, “fazer discípulos”.
Não se trata aqui de opor a evangelização aos sacramentos: são duas realidades intrinsecamente ligadas, também porque a evangelização e a catequese devem visar os sacramentos – cume da vida cristã e da vida da Igreja – mas, não se limitar aos sacramentos.
CONCLUINDO, com uma expressão um pouco grosseira: atenção com a catequese que se limita à preparação para a primeira Comunhão: corremos o risco de ter uma multidão de papa-hóstias e poucos discípulos.
O mesmo vale para o Batismo e a Confirmação: o primeiro consagra o discípulo, o segundo o faz crescer o discípulo. A Mudança que a ser feita na nossa ação pastoral-catequética deve ser NO ESSENCIAL, no ANÚNCIO DE JESUS.
A nossa ação pastoral deve ser conduzida e iluminada por esta vontade-missão que Jesus confiou à Igreja: fazer discípulos.
Devemos ter claro e devemos deixar claro para os pais, e dizê-lo com todas as letras, que o importante na nossa ação evangelizadora, catequética, litúrgica, sacramental é, sobretudo, “fazer discípulos”.
Não se trata aqui de opor a evangelização aos sacramentos: são duas realidades intrinsecamente ligadas, também porque a evangelização e a catequese devem visar os sacramentos – cume da vida cristã e da vida da Igreja – mas, não se limitar aos sacramentos.
CONCLUINDO, com uma expressão um pouco grosseira: atenção com a catequese que se limita à preparação para a primeira Comunhão: corremos o risco de ter uma multidão de papa-hóstias e poucos discípulos.
O mesmo vale para o Batismo e a Confirmação: o primeiro consagra o discípulo, o segundo o faz crescer o discípulo. A Mudança que a ser feita na nossa ação pastoral-catequética deve ser NO ESSENCIAL, no ANÚNCIO DE JESUS.
Como a Igreja ver realizando esta missão de Jesus: fazer discípulos?
- catequese => crisma – catequistas.
Para indicar esta missão da Igreja de fazer discípulos, costumamos falar de EVANGELIZAÇÃO, anúncio, proclamação do Evangelho, termo tirado da última recomendação de Jesus aos Apóstolos, assim como se encontra em Mc 16,15: “Ide por todo mundo, proclamai o evangelho a toda criatura”.
A missão da Igreja é então, ANUNCIAR O EVANGELHO, para FAZER DISCÍPULOS. Este ministério da evangelização tem três momentos:
a) O PRIMEIRO ANÚNCIO, o anúncio do essencial: o Pai, em seu amor, para salvar a humanidade, envia o seu Filho Jesus; Jesus assume a nossa condição de ser humano e desce no meio de nós, sofre, morre e ressuscita por nós. Encontramos exemplos deste primeiro anúncio em: At. 2, 14-36; 10, 36-43; 13, 16-41; 17, 22-31). Chamamos este primeiro anúncio de KERIGMA.
É missão de todo cristão, pelo sacramento do batismo, anunciar Jesus Cristo, evangelizar. Este trabalho de crescimento da fé dos batizados é missão que o cristão assume pelo sacramento da Confirmação.
A catequese, então, segundo momento da
evangelização, visa o crescimento na fé da própria
comunidade, para que evangelizada, possa cumprir a
missão de evangelizar. A catequese sempre supõe a
evangelização.
c) À catequese segue o TERCEIRO MOMENTO, a AÇÃO
PASTORAL através da formação continuada
(PERMANENTE) que visa aprofundar o seguimento de
Jesus (discípulo) e o compromisso missionário.
A catequese se insere dentro da missão de evangelizar
da Igreja; ela visa o crescimento na fé da própria
comunidade, para que evangelizada, possa cumprir a
missão de evangelizar.
Isso significa que a Igreja anuncia, em primeiro lugar a Palavra de Deus a seus próprios membros. Em outras palavras: é tarefa da comunidade cristã cuidar da formação cristã dos seus membros; e só assim ela terá condições de anunciar a Palavra além das suas fronteiras: missão.
A CATEQUESE é um ministério que se exerce dentro da própria comunidade cristã. Da seriedade deste ministério depende:
- a iniciação à fé e a educação da fé.
- a profundidade e a firmeza da fé do batizado,
- o conhecimento da doutrina que a Igreja ensina,
- a formação cristã integral
- a maturidade da fé da comunidade,
-o futuro da própria Igreja.
Por Isso, a Catequese não prepara simplesmente para este o aquele sacramento. O sacramento é uma conseqüência da adesão a Jesus Cristo.
3. Quem é o catequista
O CATEQUISTA é o agente de pastoral que se coloca no
SEGUNDO MOMENTO da ação evangelizadora da Igreja que visa
a educação na fé dos próprios membros, para o crescimento da
Comunidade e para que a Comunidade evangelizada evangelize.
O seu ministério se coloca no coração da Igreja: evangelizar para fazer discípulos.
Esta missão é de toda a Igreja, e contém dois momentos:
evangelização, que todo cristão deve fazer em força do seu Batismo;
a) O PRIMEIRO ANÚNCIO, o anúncio do essencial: o Pai, em seu amor, para salvar a humanidade, envia o seu Filho Jesus; Jesus assume a nossa condição de ser humano e desce no meio de nós, sofre, morre e ressuscita por nós. Encontramos exemplos deste primeiro anúncio em: At. 2, 14-36; 10, 36-43; 13, 16-41; 17, 22-31). Chamamos este primeiro anúncio de KERIGMA.
É missão de todo cristão, pelo sacramento do batismo, anunciar Jesus Cristo, evangelizar. Este trabalho de crescimento da fé dos batizados é missão que o cristão assume pelo sacramento da Confirmação.
A catequese, então, segundo momento da
evangelização, visa o crescimento na fé da própria
comunidade, para que evangelizada, possa cumprir a
missão de evangelizar. A catequese sempre supõe a
evangelização.
c) À catequese segue o TERCEIRO MOMENTO, a AÇÃO
PASTORAL através da formação continuada
(PERMANENTE) que visa aprofundar o seguimento de
Jesus (discípulo) e o compromisso missionário.
A catequese se insere dentro da missão de evangelizar
da Igreja; ela visa o crescimento na fé da própria
comunidade, para que evangelizada, possa cumprir a
missão de evangelizar.
Isso significa que a Igreja anuncia, em primeiro lugar a Palavra de Deus a seus próprios membros. Em outras palavras: é tarefa da comunidade cristã cuidar da formação cristã dos seus membros; e só assim ela terá condições de anunciar a Palavra além das suas fronteiras: missão.
A CATEQUESE é um ministério que se exerce dentro da própria comunidade cristã. Da seriedade deste ministério depende:
- a iniciação à fé e a educação da fé.
- a profundidade e a firmeza da fé do batizado,
- o conhecimento da doutrina que a Igreja ensina,
- a formação cristã integral
- a maturidade da fé da comunidade,
Por Isso, a Catequese não prepara simplesmente para este o aquele sacramento. O sacramento é uma conseqüência da adesão a Jesus Cristo.
3. Quem é o catequista
O CATEQUISTA é o agente de pastoral que se coloca no
SEGUNDO MOMENTO da ação evangelizadora da Igreja que visa
a educação na fé dos próprios membros, para o crescimento da
Comunidade e para que a Comunidade evangelizada evangelize.
O seu ministério se coloca no coração da Igreja: evangelizar para fazer discípulos.
Esta missão é de toda a Igreja, e contém dois momentos:
evangelização, que todo cristão deve fazer em força do seu Batismo;